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27 de abril de 2012

Gente Boa - Os meninos de Monteiro (2001) e Nas Vertentes do Forró (2003)


O GENTE BOA, banda de forró fundada em novembro de 2000, tendo sua estréia em maio de 2001. A banda foi fundada na cidade Monteiro no Cariri Paraibano, por três jovens residentes naquela região: Marconi Andrade, Osmando Silva e Bhira Mariano, sendo os dois primeiros da cidade de Monteiro e o último da cidade de Camalaú. Têm em comum o fato de terem tocado juntos em bandas de baile da região. Eles decidem no final do século fundar um grupo que ao longo de dez anos trilhou o caminho do forró autêntico, mas sempre antenados com outros estilos contemporâneos brasileiros, já que os três jovens têm outras influências não só do forró autêntico, mas também de toda a música popular brasileira.
O nome dado a banda faz alusão a um termo bem usado no linguajar do povo nordestino: “e aí gente boa!” “fulano é gente boa”; mas escolha do nome da banda ainda teve outras duas opções, que era SOL PE DE SERRA e OS MENINOS DE MONTEIRO.
A idéia inicial da banda era que essa não tivesse um proprietário, que tudo que fosse arrecadado com os shows da banda fosse rateado entre os integrantes, que no início eram cinco: João Durão (Acordeon), Inácio de Ouro (Zabumba), Osmando Silva (Voz e Triângulo), Bhira Mariano (Violão e Voz) e Marconi Andrade (Contra Baixo), e ainda Bosco Coxó (Roadie); esta formação tocou apenas quatro shows, pois o zabumbeiro Inácio de Ouro recebeu o convite para integrar a banda de Flávio José, sendo substituído por Maurício do Garapa. No quinto show da banda entrou outro componente para tocar percussão que foi o jovem Bambam. Um fato engraçado aconteceu na primeira apresentação da banda em público, o GENTE BOA foi convidado para tocar para dez pessoas que faziam parte da organização do São João de Monteiro, vale ressaltar entre essas dez pessoas Assis Martins e Zé Filho de Buíque. A apresentação foi no sítio de Simão que fica na BR que liga Monteiro a Sertânea, a banda foi aprovada e recebeu como primeiro pagamento, galinha de capoeira e arroz de festa. Logo após esta apresentação o GENTE BOA se apresentou na feira de caprinos e ovinos, sendo este o primeiro contato da banda com o público monteirense. A banda já estreou lançando o seu primeiro cd “GENTE BOA – OS MENINOS DE MONTEIRO”, tendo como músicas mais executadas: MEU DINHEIRO, PRAS BANDAS DO NORDESTE, MINHA MENINA.
No ano de 2003 a banda lançou o seu 2ºCD, “GENTE BOA – NAS VERTENTES DO FORRÓ”, tendo como músicas em destaque VAQUEIRO NORDESTINO um verso em decassílabo do poeta camalauense Manoel Nicolau, SAUDADE E DOR, a conhecida MARIAZINHA, música do saudoso João Bosco de Soledade e do mito Parafuso, música esta que já havia sido gravada pelos TRÊS DO NORDESTE, além da música CAPIM MEXEU PAU NA PREÁ de Paulo Debétio. Este cd também tem a participação de Nanado Alves na música Côco Verde do poeta Abdias Campos. 
Em 2004, aproveitando o áudio capturado em shows nas cidades de Serra Branca, Salgadinho e Camalaú, a banda lança o seu primeiro cd ao vivo, cd este que marca a entrada na banda do sanfoneiro Kiel e do baterista Edilson di Milla, substiuindo respectivamente João Durão e Bambam. No ano de 2005 o GENTE BOA lança mais um cd: “GENTE BOA – SE AJEITE AQUI MAIS EU”, tendo como destaque a música que deu título o cd, música do grande compositor Ilmar Cavalcante, que assim como Nanado Alves, outro grande compositor monteirense, esteve presente em todos os trabalhos da banda; outra música que vale destacar é a música DEUSA DE ITAMARACÁ, de Marron Brasileiro. 
No ano de 2005 também aconteceu um dos momentos mais difíceis da banda, que foi a saída de Osmando Silva, que dividia os vocais com Bhira Mariano desde o início da banda, e com a saída de Osmando a banda que até então era formada por seis integrantes no palco, passa a ser formada por sete, pois entra um trianglista e violonista, o trianglista para substituir Osmando e o violonista para substituir Bhira Mariano, que a partir daquele momento ficaria só nos vocais. 
No ano de 2006 a banda lança mais um cd ao vivo: “GENTE BOA – É FESTA”, cd este que tem a participação de Amazan, Biliu de Campina, Os Três do Nordeste e Adma Guilhermina. 
E em 2008, o grande momento da banda até então, a gravação e o lançamento do primeiro DVD: “GENTE BOA – NAÇÃO PARAÍBA”, DVD que foi gravado na cidade de Serra Branca, e teve a participação de grandes nomes da música paraibana, entre eles: Osmando Silva, Chiquinho de Belém, Nanado Alves, Pinto do Acordeon, Tropeiros da Borborema, Vates e Violas, Os Três do Nordeste, Biliu de Campina e Patrícia Coelho (backin vocal da banda). Neste cd a banda toca os grandes sucessos do grupo e faz reeleituras de clássicos do forró.
Neste ano de 2011, comemorando dez anos de carreira, o GENTE BOA lança mais um cd: “GENTE BOA – 10 ANOS DE FORRÓ”, cd este que têm a participação de Santana, Ton Oliveira, César Amaral e Sandra Belê, além de músicas dos Nonatos, Paulo Debétio, Capilé, Ilmar Cavalcante, Petrúcio Amorim, Nanado Alves, Vates e Violas, Wágner Silva, Zezinho de Garanhuns, Geraldo Júnior e Luciano Magno, ou seja, um cd que é uma verdadeira celebração a música nordestina.

 Os Meninos de Monteiro (2001) Download


Nas Vertentes do Forró (2003) Download

http://palcomp3.com/forrogenteboa/

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Gente Boa - Ao Vivo 10 Anos (2011)

O GENTE BOA, banda de forró fundada em novembro de 2000, tendo sua estréia em maio de 2001. A banda foi fundada na cidade Monteiro no Cariri Paraibano, por três jovens residentes naquela região: Marconi Andrade, Osmando Silva e Bhira Mariano, sendo os dois primeiros da cidade de Monteiro e o último da cidade de Camalaú. Têm em comum o fato de terem tocado juntos em bandas de baile da região. Eles decidem no final do século fundar um grupo que ao longo de dez anos trilhou o caminho do forró autêntico, mas sempre antenados com outros estilos contemporâneos brasileiros, já que os três jovens têm outras influências não só do forró autêntico, mas também de toda a música popular brasileira.
O nome dado a banda faz alusão a um termo bem usado no linguajar do povo nordestino: “e aí gente boa!” “fulano é gente boa”; mas escolha do nome da banda ainda teve outras duas opções, que era SOL PE DE SERRA e OS MENINOS DE MONTEIRO.
A idéia inicial da banda era que essa não tivesse um proprietário, que tudo que fosse arrecadado com os shows da banda fosse rateado entre os integrantes, que no início eram cinco: João Durão (Acordeon), Inácio de Ouro (Zabumba), Osmando Silva (Voz e Triângulo), Bhira Mariano (Violão e Voz) e Marconi Andrade (Contra Baixo), e ainda Bosco Coxó (Roadie); esta formação tocou apenas quatro shows, pois o zabumbeiro Inácio de Ouro recebeu o convite para integrar a banda de Flávio José, sendo substituído por Maurício do Garapa. No quinto show da banda entrou outro componente para tocar percussão que foi o jovem Bambam. Um fato engraçado aconteceu na primeira apresentação da banda em público, o GENTE BOA foi convidado para tocar para dez pessoas que faziam parte da organização do São João de Monteiro, vale ressaltar entre essas dez pessoas Assis Martins e Zé Filho de Buíque. A apresentação foi no sítio de Simão que fica na BR que liga Monteiro a Sertânea, a banda foi aprovada e recebeu como primeiro pagamento, galinha de capoeira e arroz de festa. Logo após esta apresentação o GENTE BOA se apresentou na feira de caprinos e ovinos, sendo este o primeiro contato da banda com o público monteirense. A banda já estreou lançando o seu primeiro cd “GENTE BOA – OS MENINOS DE MONTEIRO”, tendo como músicas mais executadas: MEU DINHEIRO, PRAS BANDAS DO NORDESTE, MINHA MENINA.
No ano de 2003 a banda lançou o seu 2ºCD, “GENTE BOA – NAS VERTENTES DO FORRÓ”, tendo como músicas em destaque VAQUEIRO NORDESTINO um verso em decassílabo do poeta camalauense Manoel Nicolau, SAUDADE E DOR, a conhecida MARIAZINHA, música do saudoso João Bosco de Soledade e do mito Parafuso, música esta que já havia sido gravada pelos TRÊS DO NORDESTE, além da música CAPIM MEXEU PAU NA PREÁ de Paulo Debétio. Este cd também tem a participação de Nanado Alves na música Côco Verde do poeta Abdias Campos.
Em 2004, aproveitando o áudio capturado em shows nas cidades de Serra Branca, Salgadinho e Camalaú, a banda lança o seu primeiro cd ao vivo, cd este que marca a entrada na banda do sanfoneiro Kiel e do baterista Edilson di Milla, substiuindo respectivamente João Durão e Bambam. No ano de 2005 o GENTE BOA lança mais um cd: “GENTE BOA – SE AJEITE AQUI MAIS EU”, tendo como destaque a música que deu título o cd, música do grande compositor Ilmar Cavalcante, que assim como Nanado Alves, outro grande compositor monteirense, esteve presente em todos os trabalhos da banda; outra música que vale destacar é a música DEUSA DE ITAMARACÁ, de Marron Brasileiro.
No ano de 2005 também aconteceu um dos momentos mais difíceis da banda, que foi a saída de Osmando Silva, que dividia os vocais com Bhira Mariano desde o início da banda, e com a saída de Osmando a banda que até então era formada por seis integrantes no palco, passa a ser formada por sete, pois entra um trianglista e violonista, o trianglista para substituir Osmando e o violonista para substituir Bhira Mariano, que a partir daquele momento ficaria só nos vocais.
No ano de 2006 a banda lança mais um cd ao vivo: “GENTE BOA – É FESTA”, cd este que tem a participação de Amazan, Biliu de Campina, Os Três do Nordeste e Adma Guilhermina.
E em 2008, o grande momento da banda até então, a gravação e o lançamento do primeiro DVD: “GENTE BOA – NAÇÃO PARAÍBA”, DVD que foi gravado na cidade de Serra Branca, e teve a participação de grandes nomes da música paraibana, entre eles: Osmando Silva, Chiquinho de Belém, Nanado Alves, Pinto do Acordeon, Tropeiros da Borborema, Vates e Violas, Os Três do Nordeste, Biliu de Campina e Patrícia Coelho (backin vocal da banda). Neste cd a banda toca os grandes sucessos do grupo e faz reeleituras de clássicos do forró.
  Neste ano de 2011, comemorando dez anos de carreira, o GENTE BOA lança mais um cd: “GENTE BOA – 10 ANOS DE FORRÓ”, cd este que têm a participação de Santana, Ton Oliveira, César Amaral e Sandra Belê, além de músicas dos Nonatos, Paulo Debétio, Capilé, Ilmar Cavalcante, Petrúcio Amorim, Nanado Alves, Vates e Violas, Wágner Silva, Zezinho de Garanhuns, Geraldo Júnior e Luciano Magno, ou seja, um cd que é uma verdadeira celebração a música nordestina.

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Pra quem gosta de um Pé-de-Serra é um prato cheio!!!!! ( Grifo Nosso)


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24 de abril de 2012

Geraldo Mousinho e Cachimbinho – Cocos (1975)


 Esse é um re-lançamento em CD de um vinil, lançado originalmente pela Musicolor.



 Acima a capa do LP lançado em 1975.

Faixas


01 Côco da corrupção (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 02 Côco da vaquejada (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 03 Côco do tirititi (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 04 Côco malcriado (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 05 Côco do nascimento (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 06 Todo mundo quer casar (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 07 Côco do bode (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 08 Côco do pinto pelado (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 09 Côco de São João (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 10 Côco dos acenos (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 11 Côco dos nortistas (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)
 12 Iáiá me dá teu remo (Geraldo Mousinho e Cachimbinho)


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Fonte: forroemvinil.com

Cachimbinho e Livrado Alves com seu Grupo Peneira- Com Muito Amor e Pimenta


Tomás Cavalcante da Silva, o Cachimbinho, nasceu em 6 de abril de 1935, em  Guarabira, na Paraíba. Começou cantando aos 13 anos, e chegou a ser preso por cantar emboladas em uma praça. Um dia, comprou uma passagem e foi com a cara e a coragem para o Rio de Janeiro. Lá, conheceu Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, que o ajudaram na carreira. Cachimbinho é um dos grandes mestres do côco de embolada. Livardo Alves nasceu em 1935, em João Pessoa, na Paraíba. Na década de 1950, trabalhou como redator e revisor no jornal “A União”. Depois, foi contratado pela Rádio Tabajara como cantor, locutor e repórter. Algumas de suas composições bombaram, como a famosa “Marcha da Cueca” (eu mato/eu mato/ quem roubou minha cueca / pra fazer pano de prato), e Meu País (feita em parceria com Orlando Tejo, e gravada por Zé Ramalho). Ele compôs também hinos para clubes de futebol da Paraíba. Ele ainda musicou peças teatrais, entre elas: "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna; "Acima do Bem Querer",  de Luiz Marinho; "Viva Cordão Encarnado/ A chegada de Lampião no Inferno", de Luiz Mendonça; e "A Cara do Povo do Jeito Que Ela É", de Paulo Pontes. Ele faleceu em 2002, deixando dezenas e dezenas de excelentes composições. Nesse disco que o Acervo Origens posta hoje, há músicas cantadas por Cachimbinho alternadas com outras cantadas por Livardo. O Grupo Peneira é Baby, na viola, contrabaixo e vocal, Vasconcelos, no cavaquinho, gaita e vocal, Rubinho, no violão, triângulo e vocal, Paulo Batera, na percussão e a direção musical é de Livardo Alves. Fonte ( Vinil Livre )

Lado A
1-Côco do papa capim (Cachimbinho)
2-Parai-rê-a-bé-leia  (Quem viver verá)
(Livardo Alves-Jessé Anderson)
3-Boi Soberano – Moda de viola
(Carreirinho-Izaltino Gonçalves de Paula- Pedro Lopes de Oliveira)
4-Pirangueiro – Cururu (Zé Carreiro)
5-Preto fugido – Moda de viola (Zé Carreiro)
6-Cruel destino – Moda de viola  (Carreirinho)    
7-Bombardeio-Moda de viola (Zé Carreiro-Geraldo Costa)

Lado B
1-Ferreirinha – Moda de viola (Carreirinho)
2-Saudades de Araraquara – Cururu (Zé Carreiro)
3-Duas cartas – Cateretê (Zé Carreiro-Carreirinho)
4-Flor proibida – Cateretê (Zé Carreiro-Carreirinho)
5-Sucurí – Cururu (Zé Carreiro-Ado Benatti)
6-Último adeus - Valseado  (José Fortuna-Fernandes)            
7-As três cuiabanas-Moda de viola (Zé Carreiro-Carreirinho)



22 de abril de 2012

Babilak Bah - Enxadário




01 - Kaosmo
02 - Berimbacia
03 - Vou Me Raoni
04 - Timbril
05 - Haga Mangue
06 - Artemosfera
07 - Homenboi
08 - Trem 10humanos
09 - Ravel
10 - Porque os Gansos Voam
11 - Xote



Ele acha o ritmo em qualquer pedaço, tambor ou sucata. Ele escreve música e canta poesia. Sem deixar nada disso de lado, investiga temáticas sociais e políticas em seu trabalho. Babilak Bah, artista paraibano que vive em Belo Horizonte, fala do ritmo como entidade sagrada e do tambor como um grande mestre. Sentada num café, escuto-o narrar suas histórias com a destreza de quem é íntimo da palavra.

Gilson César da Silva, que mais tarde ganharia o apelido de Babilak, ainda criança já cantava e batucava pelos cantos de seu bairro. No bar da esquina ele tirava sons dos copos cheirando a cerveja e pinga e voltava para casa com os bolsos cheios de moedas. O músico viveu sua infância e adolescência em João Pessoa, criado pela mãe, Iracema Gomes da Silva. Mesmo sendo analfabeta, foi dela que Babilak herdou o interesse pela palavra. “Cresci ouvindo seus cânticos e rimas”, conta.

Dona Iracema, empregada doméstica, levava o menino todos dias para o trabalho na casa de uma família da classe alta. Na biblioteca dessa casa ele olhava os livros admirando a quantidade de letras e cores. Um dia, conta, num acesso literário, roubou da estante o livro “Eu”, de Augusto dos Anjos. “Esse livro marcou muito a minha vida. Foi ali que descobri a literatura. Além do que, foi meu primeiro delito”. Naquela casa, Babilak teve contato com outros livros, revistas e jornais e conviveu com políticos da sociedade paraibana que sempre passavam por ali. “Ir da minha casa para a casa deles era um transitar entre dois mundos”, explica.

Talvez tenha sido essa convivência com políticos na adolescência, ou fato de ter nascido na véspera da data de início da ditadura, 1º de Janeiro de 1964, ou apenas a vontade de se envolver com as questões políticas no país. O fato é que a política foi uma parte importante da vida de Babilak. Ele conta que tudo começou com um grupo da igreja local, do qual ele fez parte no início dos anos 80. O grupo discutia a situação atual do país e lá Babilak se envolveu com teatro, música e poesia. Foi também nessa época que o adolescente encontrou pessoas que o despertaram para o valor da cultura popular e da negritude. Ele passou a conhecer Nietzsche, Gramsci, Naná Vasconcelos, Paulinho da Viola, e Pierre Verger, além dos emboladores de coco e todo o cenário musical Nordestino, especialmente o Movimento Jaguaribe Carne.

Depois vieram os movimentos negros, e mais tarde a militância do PT. Como poeta do partido, viajou o Brasil inteiro, recitou versos em um comício do Lula e até vira garoto-propaganda do PT. “Eu não sei muito bem como isso aconteceu, um dia tiraram minha foto e no outro eu estava estampado em camisetas e bótons do partido”, conta com um sorriso discreto e uma pontinha de orgulho. “Ver minha imagem projetada foi importante para me ajudar a me assumir como artista”, acrescenta.

“Eu era músico e não sabia”

Mesmo durante suas atividades ligadas à performance no grupo da igreja e mais tarde suas viagens pelo país como o poeta do PT, Babilak explica que não se imaginava como artista. “Eu era desencontrado com minhas vontades”. O encontro aconteceu em 1988, quando ele estava em Brasília se preparando para mais um comício do PT. Na sala onde aguardava havia um atabaque, e o artista começou a tocar o instrumento, até que um homem que passava na porta entrou atraído pelo som. “Ele disse que eu tocava bem e perguntou se eu não queria substituir um percussionista num barzinho naquela noite. Eu não ia fazer nada mesmo, então aceitei”. E assim, meio que por acaso, Babilak subiu no palco e algo mudou. “Eu me achei”, conta.

No mesmo ano Babilak fez sua primeira visita à Belo Horizonte, atraído pelo movimento musical do Clube da Esquina e pela produção literária da cidade. Dois anos depois voltou para a Paraíba, e em 1990 conheceu uma belo-horizontina com quem se casou. “Não tinha jeito, BH tava no meu destino”, ele fala sorrindo. Depois de voltar para a cidade mineira, começou a desenvolver seu trabalho como percussionista partindo de um instrumento inusitado: a enxada. O músico conta que a idéia também surgiu de repente, enquanto assistia a um show. Durante uma das músicas, um dos percussionistas pegou uma enxada e tirou um som fino dela, tocando sua parte metálica. “Aquele som ficou guardado comigo”.

A terra e a loucura

Em 1998, Babilak criou o projeto “Enxadário”, a partir de uma oficina chamada “Saque Sonoro”, em que o artista experimenta com o som de enxadas e outros instrumentos inusitados. Em 2003 ele teve o projeto de um cd aprovado na Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Três anos depois, ele lançou o álbum “Enxadário - Orquestra de Enxadas”, com a presença de outros quatro músicos. Nas músicas, a temática da reforma agrária é forte, coisa que carrega consigo nas lembranças de infância. “A questão da terra no nordeste é muito forte. Lembro dos grandes acampamentos do Movimento Sem-Terra que ocupavam a Praça dos Três Poderes de João Pessoa. Outra coisa que me marcou demais foi o massacre de Eldorado de Carajás ( no episódio, ocorrido no sul do Pará, 19 sem-terra foram mortos pela Polícia Militar durante um protesto do MST em 17 de abril de 1996)”.

Babilak realiza também um trabalho com portadores de sofrimento mental do Centro de Convivência de Venda Nova, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O artista desenvolve uma oficina de ritmo, musicalidade, expressão e criatividade. Em 2002, a experiência rendeu um cd, com participação de 37 dos 70 pacientes. O álbum “Trem Tan-Tan” registra as experiências musicais do grupo e conta com direção musical de Babilak Bah e participação de vários outros músicos mineiros. Em parceira com a prefeitura de BH, o cd foi lançado no mesmo ano e atualmente está esgotado.

O futuro e o nome

Além de realizar shows do Enxadário e do Trem Tan-Tan, de ter lançado três livros de poesia e composto trilhas para espetáculos da dança (a música Haga-Mangue foi feita para a Companhia de Dança Cisne Negro de São Paulo no espetáculo “C/Cordas”) e para o cinema (ano passado uma de suas músicas fez parte da trilha sonora do filme brasileiro “Mão Armada”), Babilak Bah ainda quer muito mais. Ele conta que seu maior sonho é compor mais para o cinema, mas enquanto isso não acontece, ele planeja para novembro desse ano um espetáculo que envolve poesia, performance, instalação e filme. E para o ano que vem já está compondo um disco que, segundo Babilak, vai ser seu “reencontro com a Paraíba”, com uma releitura contemporânea da tradição cancioneira do estado.

E se até agora a origem do nome “Babilak Bah” não foi explicada, é porque ele guardou a revelação para o final, e aqui resolvi fazer o mesmo. O nome, o artista explica, surgiu durante um acampamento com amigos, enquanto Babilak “batia” num atabaque. Um de seus amigos disse “quando você toca esse atabaque sai um tanto de babilak”. O nome pegou, e mais tarde, sua primeira esposa (que era numeróloga) adicionou o “Bah”, para uma harmonização do nome. Mas para cada pessoa que pergunta o porquê do nome ele inventa uma resposta. “É um personagem que foge da ignorância”, ele também me disse...


Para conhecer:  www.babilakbah.mus.br
Para ouvir: www.myspace.com/babilakbah
Para ver: www.youtube.com/babilakbah
Fonte: OverMundo

Beto Brito - Bazófias (2011)


Novo disco do grande cordelista Beto Brito, que lançou também o primeiro capítulo do livro "Bazófias de um Cantador Paid'egua", em uma noite memorável no Varadouro, com um Palco montado na Praça Antenor Navarro e vários artistas paraibanos como Totonho, Chico César, Afronordestinas, entre outros, participando. Ainda rolou sessão de autógrafos no Espaço Mundo. Foi bonito de se ver.

Ciranda, Coco de Roda, Rabeca. Tudo isso encangado com efeitos, guitarras roqueiras em alguns trechos, scratchs do DJ Guirraiz e muito verso bem pensado, saído do juízo dessa figuraça que é Beto Brito. Quem ja teve a chance de ver um espetáculo dele, sabe do que to falando. Fonte ( Música da Paraíba )
Para saber mais sobre o Cantador Paid'egua: http://www.betobrito.com 


Faixas

01. Bazófias
02. Botando pra Moer
03. Coqueiro Baixo
04. Segure o Coco
05. Ciranda do Amor
06. Esse Jeitinho Muido
07. Assumi um Compromisso
08. Minha Palavra é Faca
09. Zé Limeira meu Poeta
10. Clareou na Beira-mar
11. Corda de Caruá
12. Cabra Frouxo
13. Capela Sistina
14. Caldo de Cana



Beto Brito - Imbolê (2006)


Um místico de repente, peleja, coco, toré, baião, martelo, cordel, rabeca e viola, em um caldeirão borbulhante com todas as influências sonoras e literárias do Nordeste brasileiro. Produzido por Robertinho do Recife com participação de Zé Ramalho.

Fonte:
http://betobrito.com/

Faixas :
01. Papagaio imbolador
02. Desligue a TV
03. Tá com medo, pra que veio? - Part. Especial: Igor Ayres
04. Imbolê
05. Zé limeiriando - Part. Especial: Zé Ramalho
06. Dureza
07. Pau podre
08. Ciranda mei-de-feira
09. Se der, deu
10. Chá de coragem
11. A mulher e o teatro
12. Zabé
13. Isso é côco
14. Chamego bom demais


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Beto Brito - Mei de Feira (2004)



Faixas

01 Xote Mei-De-Feira (Beto Brito – Pedro Tavares)
02 Côco Na Beira Mar (Beto Brito – Pedro Tavares)
03 Trem Do Forró (Beto Brito – Pedro Tavares)
04 Xô Aperreio (Beto Brito – Pedro Tavares)
05 Quebra Tudo (Beto Brito – Pedro Tavares)
06 Deus Nunca Tarda (Beto Brito – Pedro Tavares)
07 Balaio (Beto Brito – Pedro Tavares)
08 Fuá Dez (Beto Brito – Pedro Tavares)
09 Chinelo (Beto Brito – Pedro Tavares)
10 Fuá Da Rabeca (Instrumental) (Beto Brito)
11 É Doida (Beto Brito – Pedro Tavares)
12 Sapo Cururu (Beto Brito – Pedro Tavares)
13 Repente De Saída (Beto Brito – Pedro Tavares)


Beto Brito - Pandeiro sideral (2001)



Um místico de repente, peleja, côco, toré, baião, martelo, cordel, rabeca e viola; é um caldeirão borbulhante de todas as influências sonoras e literárias do nordeste brasileiro, sem o estereótipo do conservadorismo tradicional e imutável. É um disco para o mundo, marcante, definitivo, atemporal, poético e percussivo; regional e contemporâneo; primitivo e transcendental. Assim caminha o Imbolê, entre guitarras distorcidas, violas e rabecas, zabumbas, cítaras e grooves eletrônicos, reverenciando a alquimia das fusões entre o pop e o regional, flertando com o rap-rock, sampleando com as baladas e cirandas, na pancada irreverente do baião elétrico. Produzido por Robertinho de Recife, com participação especial de Zé Ramalho e a poesia surrealista de Zé Limeira, o “Imbolê – cordel e som na caixa”, é acompanhado ainda, de doze livretos autorais, recheados de martelos, ditados populares e emboladas, completando assim, essa brilhante obra músico/literária brasileira.” (Release)

Beto Brito – Pandeiro sideral
2001
01. Forró Furimfinfado (Beto Brito – Pedro Tavares)
02. Pandeiro Sideral (Beto Brito)
03. No Pé Do Seu Ouvido (Beto Brito)
04. De Cair O QueixoPoeira Do Destino (Beto Brito)
05. Poeira Do Destino (Beto Brito)
06. Canoa Boa Não Vira A Toa (Beto Brito)
07. Cuidar Bem De Você (Beto Brito)
08. Pra Lavar A Alma (Beto Brito)
09. A Hora Da Viola (Beto Brito)
10. Quem Tem Com Que Me Pague Não me Deve
11. Pedra Na Lua (Beto Brito – J. Medeiros – Roberto Cunha)
12. Procurando Meu Amor (Beto Brito)
13. Repente (Beto Brito)



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Fucinho de Porco 2005-2010 (2010)


A banda foi formada no início de 2005 no intuito de promover a insanidade decodificada em sons, para tornar-se fácil demonstrar nossa insatisfação com a desorganização que corroi nossa sociedade. O nome Fucinho de Porco seria uma referência ao Serial Killer que aterrorizou a cidade de João Pessoa/PB em meados dos anos 80. Simplesmente demonstrando toda a sua raiva de maneira sagaz e eficiente.  No mais STAY SICK IN GRINDCORE. Para contato, sugestões e reclamações, falar com: Grillo: henrique_grilo@hotmail.com Manoel: playitfastbastards@hotmail.com Roninho: ronyellydiniz@hotmail.com

http://www.myspace.com/fucinhodeporco


01. Matança (Demo-ensaio 2005)
02. Paredes Mudas (Demo-ensaio 2005)
03. Em que você crê? (Demo-ensaio 2005)
04. Gritos e Sangue (Demo-ensaio 2005)
05. Cancerous Humanus (Demo-ensaio 2005)
06. Chiqueiro (Demo-ensaio 2005)
07. Moléstia (Demo-ensaio 2005)
08. A Tua Nojeira Interior (2008)
09. A Tua Nojeira Interior (2007)
10. Merda Cristã (2008)
11. Anencefalia (Ao Vivo - 2010)
12. Cadaverizar (Ao Vivo - 2010)
13. Cancerous Humanus (Ao Vivo - 2010)
14. A Tua Nojeira Interior (Ao Vivo - 2010)
15. Desgraça Abissal (Ao Vivo - 2010)
16. Desintegração da Vida (Ao Vivo - 2010)
17. Fila Pútrida (Ao Vivo - 2010)
18. Luiz Almir [Dr. Fossa] (Ao Vivo - 2010)

Ensaio DEMO 2005 Download


2005-2010 Download








19 de abril de 2012

Chico Correa & Thomas Barrière - Canape Duo Concert


Estamos falando aqui de um duo de guitarras - mas se não fosse a capa do álbum e o vídeo lá embaixo pra comprovar, seria difícil convencer vocês de que nessas cinco faixas tem só duas guitarras tocando ao vivo.

Thomas Barrière e ChicoCorrea formam o Canape Duo. Thomas é francês e vive em Le Thor, no sul do país, e ChicoCorrea é paraibano. Os dois são guitarristas, mas acima de tudo experimentadores, com um currículo considerável no campo da improvisação livre. Com suas guitarras e um exército de aparelhos eletrônicos, os dois constroem atmosferas com texturas que vão se modificando lentamente e imperceptivelmente, numa polifonia de timbres, ruídos e fragmentos melódicos que flutuam à deriva na massa sonora. Técnicas expandidas do instrumento e os vários equipamentos à disposição do duo permitem o aparecimento de elementos impensáveis - aqui uma percussão meio africana, ali um som de sopros orientais, e vez por outra uma passagem mais ruidosa quase digna de John Zorn. Improvisando ao vivo durante quase uma hora, o Canape Duo consegue manter a música viva e respirando ininterruptamente, criando uma espécie de mantra eletrônico do século XXI. Fonte ( Harmonice Musices Odhecaton: Parahyba )




Chico Correa e Electronic Band - Cd Demo (2001)


Tracklist:

01 - SambaDub
02 - Paulinho Me Disse
03 - Afrotech
04 - SambaDub ChicoCorrea remix
05 - Orgsda
06 - SambaDub DJ UEL remix
07 - Saxophonia




Chico Correa e Electronic Band - CD Demo(2003)



ChicoCorrea & Electronic Band é um desses nomes que dispensam apresentação aqui na Paraíba. Um rápido resumo: liderada pelo DJ ChicoCorrea (às vezes conhecido como Esmeraldo Marques), é um dos maiores nomes da música eletrônica paraibana. E não há música eletrônica mais paraibana do que essa: cocos downtempo e cirandas dubstep compõem o repertório. Seu único álbum, lançado em 2006, já pode entrar pra categoria de clássicos obrigatórios.

Esse CD Demo foi o primeiro registro da banda, lançado em 2003 com tiragem de 300 cópias [falha minha, na verdade tem um demo mais antigo ainda, de 2001]. A banda tinha pouco mais de um ano de estrada, criada a partir do Prozac Sound System. A formação ainda contava com Nazareno no baixo (o DJ Naza do Prozac e que, junto a Esmeraldo e a Carlos Dowling integrou o coletivo de discotecagem Volante Filipéia) e scratches feitos pelo DJ Til Dal, hoje mais conhecido pelo trabalho com Sacal e com o ABIARAP. Versões diferentes de músicas já conhecidas e algumas músicas que não chegaram ao álbum de 2006 compõem o repertório desse CD, que apesar de ser Demo não deixa a desejar em qualidade. Fonte ( Harmonice Musices Odhecaton: Parahyba )



Tracklist:

01 - Bossinha
02 - SambaDub
03 - Serena Serená
04 - Odete
05 - Afrotech IV
06 - Serena Serená remix
07 - Afrotech IV remix



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17 de abril de 2012

Afronordestinas - Afronordestinas (2012)




Referência no Hip-Hop paraibano e nordestino, o grupo AfroNordestinas tem alcançado destaque no cenário musical, não só da música rap. Formado por Kalyne Lima e Luana Lima (vocal), Fabrizio (guitarrista), João Cassiano (percussionista) e DJ Guirraiz, o grupo já dividiu o palco com diversos nomes da MPB regional, como Glaucia Lima e Oliveira de Panelas. 
O grupo foi ganhador na categoria demo feminino em 2007 e nos melhores do século no Prêmio Hutuz em 2009, entre outras premiações, como na categoria revelação, no festival MPB Sesc em João Pessoa. (Fonte: http://www.noticiario-periferico.com )



Faixas:
01 Consciência
02 Corrente do Bem
03 Nego
04 Fiel Escudeiro
05 Essa Luta
06 Quem Sabe Faz
07 Processo Alucinante
08 Mulher
09 Solta a Base
10 Se Tu Acredita
11 Satisfação
12 Idéias Obtidas
13 Na Batida
14 Vai Ficar pra Trás 




16 de abril de 2012

Outona - EP Outona


Formada em Junho de 2008, na cidade de João Pessoa, Paraíba, por Moisés Moraes (Voz); Eduardo Gonçalves (Guitarra e Voz); Davi Ribeiro (Baixo); e Luis Aurélio (Bateria), a Outona traz no seu som uma mistura de energia, melodia, e o “peso” do Rock and Roll, com letras em bom português que tentam passar uma mensagem positiva.

Rotten Flies - Demo tape - Necrofilia (1992)


Rotten Flies - Rota de Colisão (2011)


01. Intro
02. Rapadura do Cão
03. Macêdo
04. Playboy Exterminador
05. Jack Pastel
06. A História Não Perdoa
07. Camelo
08. Velha Geração
09. Jihad Santa
10. Pino de Granada
11. Mais Valiado*
12. Respeito Pelas Minhas Botas
13. Fim do Mundo Verde



O quarteto paraibano Rotten Flies é parte da história do punk-hardcore nordestino. Os rapazes da banda estão comemorando vinte anos de existência, mantendo a mesma postura musical e a mesma ideologia de protesto, sem pieguice e modismos.

É referência ímpar para a nova geração com sua sonoridade forte e discurso consciente. Seu novo disco “Rota de Colisão” premia toda sua trajetória, mostrando seu vigor peculiar tão respeitado no cenário punk da região.

O disco, lançado pelo selo SubFolk, foi produzido pela banda e por Ilsom Barros (Zefirina Bomba), apresenta 12 petardos calibrados que evocam o tradicional hardcore anos 80 e a pegada do punk 77.

Faixas como “Rapadura do Cão” que aborda o grave problema do “crack”; o alerta contra a indústria da religião em “Macedo”; a crítica ao racismo em “Respeito pelas minhas botas” e a preocupação eco-apocalíptico em “Fim do Mundo Verde” dão o direcionamento desse novo trabalho.

Um grupo coeso formado pelo vocalista, letrista e também Doutor em História Ramsés Nunes, pelo baterista Beto, o baixista Cecílio e o guitarrista Adriano Stevenson, que mantêm a tradição de sons rápidos e diretos influenciados por bandas seminais comoRatos de Porão, Cólera, GBH e Dead Kennedys.

Produção apurada com ótima qualidade de gravação – gravado no Estúdio SG -, bela capa e encarte detalhado com as letras e ficha-técnica. Aproveitando o ano comemorativo, pretende lançar uma biografia produzida e escrita pela jornalista cultural Olga Costa e, fechando o ciclo, a gravação de um DVD.

Enquanto isso aproveite essa boa nova em formato CD que pode ser encontrado nas lojas de discos alternativos da cidade ou então através do email do Jornal Microfonia(jornalmicrofonia@gmail.com).

http://rottenflies.blogspot.com

www.myspace.com/rottenflies




Rottem Flies - EP Guerrilha Urbana (2002)





Rotten Flies- O hard Core (1997)


1. Amigo do cão
2. Metralhado
3. Xiita Core
4. Nordeste Feudo
5. Direito Violado
6. Cerebro pra que?
7. Domingo no shopping
8. Raciocinar
9. Fé Cega
10. Sobreviver
11. Ultra mega radical


Rotten Flies - Cultura do Ódio (1994)


01_INTRO (BEIJA FLOR E OLIVEIRA)
02_O FIM
03_VAI FEDER
04_MINI PSICOPATA
05_ÓDIO X FOME
06_REVOLTA PROGRAMADA
07_SORRIA IDIOTA
08_A LEI
09_FINAL (BEIJA FLOR E OLIVEIRA)




Primeiro disco da Banda. 

BETO : BATERIA
RAMSES : VOCAL
EDY : GUITARRA
CECILIO : BAIXO



12 de abril de 2012

Vídeo - Pinto do Monteiro



Trecho do documentário "Nordeste: Cordel, Repente E Canção (produção de Tânia Quaresma, 1975)" onde mostra um depoimento do famoso repentista Pinto do Monteiro.

Depoimento de  Ivanildo Vila Nova*


Esse depoimento vai contrariar muita gente que jura, por tudo que é santo, que tive grandes embates com o famoso Pinto do Monteiro. A primeira lembrança que tenho do grande poeta repentista é de quando passava, quase todas as manhãs, justamente pelo local onde ele morou muito tempo, em Caruaru, na Rua São Roque, quartinho dos fundos de um enchimento pertencente a um amigo de meu pai e padrinho meu, chamado Epaminondas.
Pela diferença de idade, quando me profissionalizei na cantoria, Pinto praticamente ia em busca do ocaso, como trabalhador da viola. Mesmo assim registro quatro passagens entre nós. A 1a delas, uma cantoria no Restaurante Bebedouro, em Caruaru, com ele e José Soares do Nascimento, cada um cantando sua queda, com Pinto concluindo:

Eu fui como cascavel
Todos tinham medo dela
Hoje qualquer um me pega
Me amarra, me desmantela
Que onça depois de morta
Qualquer um briga com ela


Nos anos 70, durante uma excursão de vários poetas por cidades do Ceará, abrindo um pouco minha parceria, na época com Dimas Batista, cantei um pequeno baião em sextilhas com Severino Pinto. Depois de um dos torneios de Olinda, novamente cantamos uma outra pequena baionada para Giusepe Baccaro e Bajado, no "Teatro de Arena da Casa das Crianças". Finalmente assisti-o fazendo uma apresentação em Monteiro/PB, para Ronaldo Cunha Lima, cantando com Odilon Calumbí, e desabafando suas mágoas com a bela estrofe:

Se ninguém envelhecesse
Eu não estava aonde estou
Velho, doente, acabado
Sem saber pra onde vou
Toda alegria que tinha
Veio o tempo e carregou.

Considero Pinto tão importante, para a cantoria na sua época, como foi um Luiz Gonzaga para a música popular nordestina.



Sobre Pinto do Monteiro, ver http://ww.secrel.com.br/jpoesia/pmont00.html

Caximbinho e Geraldo Mouzinho




Tomás Cavalcante da Silva, o Cachimbinho, nasceu em 6 de abril de 1935, em Guarabira, na Paraíba. Começou cantando aos 13 anos, e chegou a ser preso por cantar emboladas em uma praça. Um dia, comprou uma passagem e foi com a cara e a coragem para o Rio de Janeiro. Lá, conheceu Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, que o ajudaram na carreira. Cachimbinho é um dos grandes mestres do coco de embolada. seu parceiro, Geraldo Jorge Mouzinho, Geraldo Mouzinho, natural de Mamanguape, na Paraíba. A dupla mora em São paulo onde ganha sua vida cantando Embolada.


Faixas

01 viuva muda

02 o casamento do bode
03 pobre revoltado
04 aguardente o que que faz
05 cidades da paraiba
06 os namoros de agora
07 abc malcriado
08 terra misteriosa
09 o que eu acho
10 ninguem sabe como viver
11 texto de encerramento



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